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domingo, 28 de março de 2010

MULHERES QUE MUDARAM A HISTÓRIA


Painéis de textos e fotos, que resumem a trajetória de expoentes do feminismo, "Mulheres que mudaram a história", foram objetos do projeto desenvolvido pela professora de Língua Portuguesa, Fernanda Bacelar em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 08 de março.
De acordo com a professora, “A importância da exposição é fazer com que as pessoas conheçam a relevância de cada uma dessas mulheres dentro de sua época e de sua luta”.
São objeto da exposição: Maria da Penha, que lutou por justiça, depois de perder o movimento dos membros inferiores devido a tiro de seu companheiro – ela conseguiu a aprovação da Lei 11.340/0, a Lei Maria da Penha, que penaliza a violência contra a mulher; a escritora feminista mineira Maria Lacerda de Moura (1887-1945); a comunista alemã Rosa de Luxemburgo (1871-1919); a jornalista comunista e modernista de 1922, Patrícia Galvão, a Pagu (1910-1962); a escritora francesa Simone de Beauvoir (1908-1986); a revolucionária alemã Clara Zetkin (1857-1933).
E mais: a escritora feminista Rose Marie Muraro, em cuja obra está o título Por uma Erótica Cristã; a fundadora da Comissão Executiva Nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), Lélia Gonzalez (1935 –1994), que desenvolveu pensamento negro e comunista, tendo ascendido de babá a professora universitária - sua formação em ciências sociais, história e filosofia permitiu pensar a questão racial sob diversos aspectos enriquecidos com o candomblé e a psicanálise -; as Irmãs Mirabal, perseguidas encarceradas e brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1069 na república Dominicana, por oporem-se à ditadura de Rafael Leonidas Trujillo.
E ainda: a primeira prefeita eleita no Brasil em 1928, no Rio Grande do Norte, Alzira Soriano de Souza (1897-1967) - as mulheres ainda não tinham direito a voto, foi eleita pelos homens, perdendo o mandato com a Revolução de 30 por não concordar com a ditadura do então presidente Getúlio Vargas -; a paulistana Berta Lutz (1894 – 1976), líder feminista, cientista e deputada federal, que assegurou às brasileiras o direito a voto em 1932; e as 147 costureiras mortas em um incêndio na fábrica têxtil Triangle Shirtwaist, em Nova Iorque, em março de 1911, fato decisivo para que o 8 de março fosse instituído mundialmente.

Os painéis expostos com as biografias de mulheres que romperam com os paradgimas de sua geração chamaram a atenção de muitos que por ali passavam.
Além dos painéis, o projeto também contou com a exibição de vídeos com temas feministas e debates.

Parabéns à professora Fernanda e aos alunos que, tão bem, desenvolveram este trabalho.

Um comentário:

  1. A foto acima é de Maria Quitéria.

    Maria Quitéria, militar: Maria Quitéria de Jesus (1792-1853) foi uma militar brasileira, heroína da Guerra da Independência. Considerada a Joana D'Arc brasileira, é a patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Vestiu-se de homem para alistar-se no exército. Morreu aos 61 anos no anonimato nos arredores de Salvador.

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